segunda-feira, 30 de julho de 2012

Perceberam, então, que haviam se enganado: não era a estrela que iluminava a cena. era o bebezinho que iluminava a estrela.  E olhando bem para ela puderam ver, refletido como num espelho, o rosto da criancinha. Aí entenderam, deixaram de ser reis e se transformaram em sábios: "O universo é um berço onde uma criança dorme!" Notaram que uma coisa estranha acontecia quando olhavam para o bebezinho: eles perdiam sua compostura real e eram dominados por uma vontade incontrolável de rir. Quando riam, ficavam leves e flutuavam. Era assim: quem visse o menino se transformava em anjo[...] Os reis, em meio aos risos e voos, entreolharam-se e disseram: "Nossa busca chegou ao fim. Encontramos a alegria. Para se ter alegria é preciso voltar a ser criança[...]" Tomaram suas coroas, capas de veludo, dinheiro, ouro, jóias- pesadas coisas de adulto - e as depuseram no chão, ao lado das vacas e dos burros [...] partiram leves, ora andando, ora pulando, ora voando, mas sempre rindo.

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